Você não vai perder o seu emprego para a IA.
Vai perder para alguém que sabe usar IA.
Tenho repetido essa frase por onde vou, porque acredito que a inteligência artificial veio para ficar. Ela tem o potencial de facilitar, otimizar e automatizar processos em praticamente todas as áreas da vida: educação, saúde, transporte, segurança e, claro, o mercado de trabalho. Mas, apesar de toda a amplitude, a IA sozinha não resolve nada.
Concorda comigo que a inteligência não tem contexto, empatia ou visão estratégica? Ela processa dados, sim, mas quem transforma esses dados em ações significativas somos nós, humanos. Embora a tecnologia esteja disponível e acessível, há uma grande dificuldade em encontrar profissionais capacitados para liderar e integrar a IA nos processos organizacionais. Essas habilidades incluem: compreensão estratégica, liderança, habilidades interpessoais, criativas e ética.
Você ainda duvida que a IA veio para ficar? De acordo com a pesquisa The Future of Jobs, do World Economic Forum, 50% das empresas acreditam que a inteligência artificial criará novos empregos e oportunidades. O estudo do Gartner reforça essa perspectiva, prevendo que até 2026, 80% das companhias terão integrado IA aos seus negócios. No entanto, um levantamento da Microsoft e do LinkedIn destaca um desafio crescente: a maioria dos líderes estão preocupados com a escassez de talentos em áreas críticas como cibersegurança, engenharia e, principalmente, design criativo.
Esses dados nos fazem um alerta: líderes, vocês têm implementado a IA nas suas equipes? Se sim, vocês têm dado suporte e treinamento para que seus liderados saibam usá-la de maneira correta? É preciso desenvolver seus times e torná-los capazes de extrair o melhor da ferramenta. Afinal, a IA não é passageira, ela já está moldando o dia a dia dos profissionais. E os dados comprovam isso: segundo a Microsoft e o LinkedIn, três a cada quatro profissionais já utilizam IA em suas atividades, relatando que a tecnologia aumenta a produtividade, estimula a criatividade e permite que eles se concentrem em demandas mais estratégicas. Além disso, 97% dos líderes empresariais reconhecem que a adoção de IA é essencial para permanecer competitivo no mercado. Isso evidencia que o diferencial não está apenas em ter acesso à tecnologia, mas em usá-la de forma estratégica para gerar valor.
Não há dúvidas que a inovação vai integrar as competências humanas e as tecnológicas para melhorar a nossa forma de atuar. A tecnologia não irá nos substituir, mas sim potencializar nossas habilidades, nossa criatividade, nosso senso crítico, tornar nosso tempo muito mais… nosso. E afirmo, a IA precisa de nós tanto quanto precisamos dela.O trabalho é em dupla, mas quem leva os créditos somos nós! Não há prompt capaz de transmitir empatia, não há tecnologia capaz de abraçar, compartilhar sentimentos, mostrar interesse genuíno nas pessoas. A prova disso são os bots de atendimento, que nada mais são que uma estratégica para ganharmos tempo. Eles jamais substituirão uma conversa entre pessoas.
Por fim, convido você, que leu até aqui, a assistir uma palestra que fiz sobre inovação humana e como ela está moldando nossas vidas. Assista o trecho e me dê a sua opinião.
Para finalizar, gostaria de saber: você é adepto a IA? Me conta nos comentários onde e quando você mais utiliza a ferramenta.